A Nova Reforma na Revista Época

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Resposta de um leitor aos muitos comentários de internet elogiando a reportagem da Revista Época de Agosto, desejando voltar a ser evangélico antes da teologia da prosperidade:

"Parabéns ao que está acontecendo no Brasil! Essa Teologia da Prosperidade precisa ruir e não vejo a hora de voltar ao:
Tempo em que adolescentes eram obrigados a casar porque transaram;
Tempo em que minha mãe apanhou a vida toda porque era pecado divorciar;
Tempo em que a igreja pulverizava namoros entre crentes e mundanos;
Tempo em que a igreja se sentia a última bolacha do pacote quando interferia num relacionamento íntimo: “pronto agora eu deixo vocês transarem, agora eu considero e determino o casamento de vocês e se eu descobrir que vocês transaram antes, vocês vão se vê comigo...”
Tempo em que o pastor mandava em tudo que se relacionava a vida pessoal dos outros com truculência e arrogância; Tempo em que não se podia ter TV;Tempo em que a mulher andava horrorosamente na rua, por causa das proibições de adornos, maquiagens, calça, roupas leves, confortáveis e curtas;Tempo em éramos incentivados a quebrar nossos vinis de rock;Tempo em crente era a única espécie digna de ser salva;Tempo em que crente para ser batizado, tinha que fazer a maior confissão mentirosa de sua vida: “prometo não pecar mais”;Tempo em que se alguém quisesse fazer algo na igreja, tinha que largar tudo o que a igreja mandasse, mesmo que essas coisas não afetassem na integridade da pessoa;
Uma coisa é certa. Vejo vários pastores dizendo que não são mais evangélicos como forma de manter-se distante de perfis como do Macedão e Cia., porém, isso não tira o rótulo, uma vez que cada “ala” tem suas formas de denegrir a liberdade e abrangência do Evangelho.No fim, tanto a ala esquerda, centro e da direita, mesmo a despeito das megas diferenças, todas elas são alas evangélicas que não democratizam o perdão, a misericórdia, o vinde a mim todo vós e a complacência.Todas fecham o seu curral e dão a chave ao seu pastor local que só permite entrar aqueles que lêem a cartilha. Escreveu não leu, o pau comeu.Gay, fumantes, amigados e mais um monte de gente, ainda que tenha integridade e amor, não podem sentar à mesa de qualquer uma dessas igrejas! Não pode provar o doce vinho e o pão divino que celebra o Pão Vivo que se repartiu por todos, sem acepção.Isso é igreja evangélica independente da filosofia e teologia.Ainda sim, parabenizo aquelas senzalas que permitem seus escravos respirarem, como são os tais pastores citados na revistas."

Sandro Borges

30 comentários:

Tiago Scala disse...

Vai entender, né?! Se a igreja é rígida, reclamam! Se a igreja é liberal, reclamam! Se a igreja não é nem rígida e nem liberal - reclamam! No final de tudo a premissa é:
1- A igreja precisa ser bíblica;
2- A gente precisa ser tratado.

Paz!

Tiago Sc

Eder Barbosa de Melo disse...

Apesar do comentario contundente, li a météria completa e não enxerguei por esse lado, acho que a Sandra tá falando de outra coisa. Bem, tô indo trabalhar, mas volto depois. Beijos!

João Carlos disse...

Concordo Eder, não foi isso mesmo!

But...

I have a dream!!!!!

Que voltemos à simplicidade do Evangelho...

Abraço Dri!

Adriana disse...

Amigos,

A reportagem da revista não fala nada de novo mas ainda sim vale pela visibilidade que deu ao assunto.
Quanto ao Sandro, eu entendo perfeitamente sobre o que ele está falando, e me desculpem, está diretamente relacionado a reportagem. O Sandro mostrou um outro enfoque e tudo o que ele disse foi verdade para mim em minha juventude. Em 20 anos a igreja brasileira mudou pra caramba, entendo que seja a isto que ele se refere. Posso dizer que vivi tudo isto e não só ouvi falar.
Vou começar contar "o causos" ocorridos dentro da denominação pentecostal mais famosa do Brasil e vcs verão que o Sandro minimizou.
Ora, ele deve ter "desviado" neste periodo onde a exegese era baseada nas pulsões sadicas e nas pirações dos lideres denominacionais, tudo muito biblico.

Se a biblia não for lida a partir de Jesus criamos estes currais tão bem descritos pelo Sandro.
Os adoradores do livro perseguidores da doutrina do super ego jogaram os jovens na rua sem ao menos ouvi-los, sem se quer tentar entendê-los, bem diferente do que Jesus faz desde sempre.
Não fez sentido para vcs, o que é ótimo, sinal que suas vivências religiosas foram sadias.
Isto me alegra.


abraço a todos

João Carlos disse...

Oi Dri,

Acho que não soube expor o que quis dizer com clareza.

Também li a matéria. A meu ver, o que "não tem muito a ver" com a matéria não foram os comentários feitos pelo ponto de vista dele, narrando o lado interno de uma denominação baseada na rigidez de uma doutrina.

Eu apenas achei (e acho que foi isso o que o Eder quis dizer...) que o foco da revista Época deu à matéria foi a da desaprovação do meio Evangélico considerado sadio quanto ao movimento neo-pentecostal e seus exageros, devaneios, distorções e explorações...

Ou eu entendi tudo errado????

rsrs

(sorry, tô meio abestado hoje...)

João Carlos disse...

Então... reli o comentário do Sandro.

Este "tempo" que ele gostaria de voltar eu não quero não. Ele não é necessariamente sinônimo de volta à sã doutrina. Talvez para alguns, que precisem desta multidão de regras para se manter nos trilhos. Para gente como eu, você e muitos outros irmãos, certamente não...

Beijo!

JC

Rô Moreira disse...

Gente o problema maior é o extremismo, a igreja saiu de um extremo a outro. Paz!

Adriana disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Adriana disse...
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Adriana disse...

é isso ai Jão!!

voltemos simplicidade do evangelho, apensa isso, simples assim.


abs

Adriana disse...
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Adriana disse...
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Anônimo disse...

Achei a matéria muito boa. Expõe exatamente quem são os diversos seguimentos "evangélicos" com suas convicções. Creio que ninguém quer mais ser controlado por ungidões e depender deles para o acesso ao Pai. Quanto a ser bíblico ou não, isso realmente é o de menos, pois bíblia sem Jesus é tão somente um livro perverso. Jesus é a chave que abre as Escrituras e nos dá entendimento, por isso mostrou aos discípulos o que dEle constava nas Escrituras. Jesus é o Verbo, Jesus é a Palavra de Deus, a Escritura sem ele é tão somente Escritura sem Palavra de Deus.
Então que tal vivermos como discípulos sem os tutores da religião?

René disse...

Amada Adriana,

Pelo que entendi, o Sandro foi irônico em seu comentário. Veja que, na parte final do comentário, ele fala da liberdade do Evangelho, que é totalmente contrária à descrição da igreja de "antigamente", que ele fez. Acho que ele, na verdade, está é zombando do artigo, que trata as instituições lá citadas, como evangélicas, tanto as atuais neopentecostais, como as tradicionais. Ele chega a dizer que todas as igrejas "fecham o seu curral" e entregam o comando para um pastor, para ele fazer do jeito que quiser. E também diz que os considerados pecadores, por esses pastores e instituições, não podem participar da Ceia, a qual ele diz corretamente que é a celebração do Pão Vivo, repartido por todos, sem acepção de pessoas.

E a última frase dele demonstra isso ainda mais claramente, onde ele ironiza as igrejas comparando-as a senzalas.

Abração e Paz!

Anônimo disse...

Também entendi assim, o René tá certo.

Eder Barbosa de Melo disse...

Oi de novo, povo! Posso ter escrito super errado e não ter lido o nome dO SandrO direito, mas li a materia, mesmo a minha edição da Epoca chegando super atrasada (e mesmo assinando a revista pelos presentinhos: home teather, curso de inglês e descontos kkk) e o comentario dele. Bem, a meu ver, a materia fala que o novos evangelicos estão mudando a essencia de sua teologia, seu discurso, sua maneira de ver o mundo, uma "nova" reforma, no entanto, em nenhum momento o retorno aos tempo de legalismo é apontado como solução, ao contrario, quando fala dos dizimos, das reuniões em casas e até dos sermões com ilustrações de musicas do Chico Buarque, ele aponta para o fato da igreja não ser mais tão alienada. Dri, pra nós essas coisas estão relacionadas, daí entendo o tom de ironia ácida do Sandro e o seu ponto de vista quando faz essa relação, também pertenci a maior igreja pentecostal do Brasil durante 6 anos e tenho muitos "tristimunhos" pra contar, se a minha fé não estivesse firmada em Cristo, eu nunca mais pisaria numa igreja evangélica até o último dos meus dias. (Ainda estou pensando nessa possibilidade kkkkkkk). Acho que é isso, hoje eu também tô meio lesado, mais que o querido Pr. João Carlos, alias estou assim já há alguns dias. Eu achei a materia legal, me senti familiarizado principalmente quando falou sobre os blogs, apesar de saber que a editora da venus platinada não dá ponto sem nó.

But, i have a dream too.

Adriana disse...

Eder meu filhinho,

só de vc aparecer e dar ar da graça eu já fiquei em festa,lesado ou não vc é necessário.

abs

Rô Moreira disse...

Na verdade ele questiona tanto o passado como o hoje, Ele nos mostra que a igreja saiu de um extremo a outro, e não melhorou em nada!

Anônimo disse...

Está mais claro do que água pura que o autor do comentário postado pela Dri foi irônico, sarcástico e tudo mais do gênero.

Ele fala grandes verdades sobre a igreja evangélica que ninguém criado nela e com mais de 25 anos de idade tem o direito de negar.

Antes do misticismo, do neopentecostalismo e da teodaprosp, a imensa maioria das igrejas evangélicas eram extremistas xiitas (ou seja, criitas) igualzinho ele falou. Quem nega isso, ou não supre os requisitos apontados no meu parágrafo anterior, ou é um baita de um cara de pau!

Hoje, as seitas evangélicas pregam a prosperidade finaceira e o misticismo barato como sendo o "evangelho". Antes, as seitas evangélicas pregavam usos e costumes e a demonização da sexualidade como sendo o "evangelho" (só se for de Paulo...).

Então, o que preferem? Nenhum dos dois? Concordo! Mas onde andará esse tal de "evangelho genuíno" que tanta gente fala, mas ninguém prega e muito menos vive? Está na Bíblia? Ok, mas onde? É antes ou depois das cartas de Paulo? Ou são as próprias cartas de Paulo? Reticências (como diria o Avallone)

guiomar barba disse...

Adriana, eu não lembro se foi você ou a Rô que escreveu um texto que eu falei que gostaria de publicar no nosso blog. Isto, antes da minha viagem. Não encontrei aqui o texto, porque não lembro do título.

Por favor se foi você mande para mim o texto. guiomarbarba@gmail.com
Abraço.

guiomar barba disse...

Acredito que ele não está com saudade do tempo em que as labaredas clericais estavam ardendo a espera de um "rebelde," nem tampouco concordando com o rumo que a igreja tomou nos nossos dias, na verdade, nem tenho palavra para explicar que rumo, acho que ele está gritando: se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.

Abraços amiga.

Anônimo disse...

Gostaria de sugerir a quem ainda não sabe o que é a hermenêutica baseada em Jesus, ou o que significa Jesus como chave de interpretação de todas as Escrituras, que lessem meu artigo no link: http://sustodeamor.blogspot.com/2010/04/o-poder-das-chaves.html

Eder Barbosa de Melo disse...

Oi Adri, assim eu fico sem graça. Mas muito grato. Por tudo.

Ah, pensei que este comentario fazia parte seção de correspondecia da Revista, mas não. Onde encontro mais textos do Sandro?

Adriana disse...

Sei não Eder.

li aqui http://caminhoemsantos.blogspot.com/2010/08/nova-reforma-na-revista-epoca.html


bjs

Rô Moreira disse...

Pra mim são todos bundões como disse Caio. Ele esta sendo irônico tanto com a igreja no passado como a de hoje, só sabem criticar NÃO resolvem nada,na hora de dar a cara pra bater correm. To cansada com tantas conversas que não levam a nada. Fico com o que Caio disse!

Anônimo disse...

Maninha, olha só este link, http://www.youtube.com/watch?v=stuMG0Gzek8

nem precisa publicar no blog

Daniel disse...

Dri, publiquei no meu blog "Confissões Suas" kkkkkkkk

Meu blog tá feio, precisando de que eu gaste um tempo com ele, mas tem que ser com um filho de lado e cadê que ele se dispõe... Ele tem as coisas dele na net.

Beijos.

Amana Raab disse...

Que fase está dos radicalismos!

João Carlos disse...

Dri, você foi arrebatada e "não me avisou"?

Sumiu, nunca mais passou no meu blog...!

:(

Postei um texto que me recuso a postar outro enquanto não rolar um debate!

Guiomar Barba disse...

Dri, Daniel é Guiomar, num sei que encrenca é esta não.

Jesus é o pão e não o bolo, e sem fermento, vale salientar.

Bjs.

 

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