A ressurreição de Jesus foi o evento
histórico mais importante da humanidade. Rachou a história em dois
períodos, aC (antes de Cristo) e dC (depois de Cristo). Mudou, para
sempre, a vida daqueles que O seguiam naquele tempo. E muda, a cada dia,
a vida daqueles que colocam sua fé nEle.
Mas nem todos foram tão transformados assim. Na realidade, houve pessoas que desejaram que a morte de Jesus fosse definitiva. Era gente que torcia pela sexta-feira, mas não pelo domingo. Gente que, em nome de Deus, conspirou contra Deus, matando Seu Filho. Não é incrível matar Deus em nome de uma ortodoxia que supostamente defende a Palavra de Deus? Fico imaginando como teria sido a segunda-feira pós-Páscoa de Caifás.
Caifás, sumo-sacerdote judeu, figura máxima da religiosidade judaica daquele tempo. Era o supra-sumo da socidade judaica. Uma espécie de Ratzinger semita. Como ironia, uma vez que Ratzinger foi membro da Juventude Hitlerista, Caifás, nosso nazi-semita, defendeu o sistema que ele próprio representava contra a audácia reformista de Deus.
Na segunda, Caifás provavelmente cumpriu experiente normal no templo.
Ofereceu sacrifícios, contou o valor arrecadado com a venda das bugigangas na entrada do templo e já separou seu percentual, almoçou alegremente com seu sogro Anás, sumo-sacerdote “jubilado” mas ainda com as garras afiadas. Reuniu-se com seus assessores, marcou um café da manhã do Conselho de Sacerdotes da Judéia, agendou uma visita a Pilatos prestar solidariedade e ver se arrumava alguma vaguinha no palácio para um cunhado desocupado.
Com sua defesa a um sistema religioso morto, Caifás não teve sua vida impactada pelo Crucificado. Pelo contrário, conspirou contra Ele. Será que, hoje em dia, nossas segundas-feiras são mais parecidas com as segundas de Caifás, ou nossa nova vida é realmente uma nova vida, à semelhança da dos discípulos? Enfim, Jesus é mais importante que nossa religiosidade?
Mas nem todos foram tão transformados assim. Na realidade, houve pessoas que desejaram que a morte de Jesus fosse definitiva. Era gente que torcia pela sexta-feira, mas não pelo domingo. Gente que, em nome de Deus, conspirou contra Deus, matando Seu Filho. Não é incrível matar Deus em nome de uma ortodoxia que supostamente defende a Palavra de Deus? Fico imaginando como teria sido a segunda-feira pós-Páscoa de Caifás.
Caifás, sumo-sacerdote judeu, figura máxima da religiosidade judaica daquele tempo. Era o supra-sumo da socidade judaica. Uma espécie de Ratzinger semita. Como ironia, uma vez que Ratzinger foi membro da Juventude Hitlerista, Caifás, nosso nazi-semita, defendeu o sistema que ele próprio representava contra a audácia reformista de Deus.
Na segunda, Caifás provavelmente cumpriu experiente normal no templo.
Ofereceu sacrifícios, contou o valor arrecadado com a venda das bugigangas na entrada do templo e já separou seu percentual, almoçou alegremente com seu sogro Anás, sumo-sacerdote “jubilado” mas ainda com as garras afiadas. Reuniu-se com seus assessores, marcou um café da manhã do Conselho de Sacerdotes da Judéia, agendou uma visita a Pilatos prestar solidariedade e ver se arrumava alguma vaguinha no palácio para um cunhado desocupado.
Com sua defesa a um sistema religioso morto, Caifás não teve sua vida impactada pelo Crucificado. Pelo contrário, conspirou contra Ele. Será que, hoje em dia, nossas segundas-feiras são mais parecidas com as segundas de Caifás, ou nossa nova vida é realmente uma nova vida, à semelhança da dos discípulos? Enfim, Jesus é mais importante que nossa religiosidade?
Reverendo Digão
http://revdigao.wordpress.com
2 comentários:
Boooooa pergunta!
Faço minha a pergunta do Cláudio...
Pessoalmente não acredito que Caifás tenha tido tanta tranquilidade em lidar com sua rotina religiosa depois que a pedra rolou.
O cabra teve que gastar muita grana subornando os soldados para que mentissem dizendo que estavam mimindo enquanto o Senhor da Glória tinha seu corpitcho sendo roubado pelos discípulos.
E era muita grana mesmo, a ponto de valer a pena ser morto, pois um soldado que fosse pego mimindo tinha esta pena.
E que pena!
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