Coisas de pecador

terça-feira, 12 de julho de 2011

Seduzida pela Graça
 
 
Mudança... era uma palavra inconcebível no vocabulário e argumentação mental viciada deles!



Perdão... era impossível em suas conjecturas de inadmissível transgressão da sagrada lei!



Intransigência... era o prazer macabro que retro alimentava suas expectativas em relação aos não convencionais.



Confronto... ELE não tinha o direito de expor e subestimar legítimos herdeiros de Abraão, para favorecer uma desventurada promotora do pecado imperdoável na conduta ilibada e moralista dos “Pietistas Rabinos”.



Ele provoca um mal estar neles... Ela merecia pedras e ELE nos ultraja oferecendo -lhe flores!



Mas ela entra na história como convidada DELE para o desgosto e desconcerto dos porta-vozes da impecabilidade.



Surge e protagoniza uma das mais belas cenas arquitetadas pelo AMOR, na condução da valorização e redenção do ser criado a imagem e semelhança do CRIADOR.



Toda quebrantada e com uma disposição de ser abduzida pela GRAÇA se preciso fora, ela rouba a cena e as intenções de justiça própria que vazava pelos poros dos “esteticamente corretos”.



Seduzida pela irremediável e irreversível consciência de quem imergiu nas entranhas da MISERICÓRDIA, ela mal pode imaginar o desfecho do enredo legitimado “antes da fundação dos séculos”.



Ela ouve uma canção que jamais pensaria que fosse possível enquanto vivente: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?... Nem eu, também, te condeno...”.


Mas... é só isso?! Ela deve ter pensado como resultado do aguilhão dos agravos sofridos de quem não tinha sequer o direito de se pronunciar em público, para abrandar a dor que carcomia sua alma.

ELE com sensibilidade e visceral compaixão sussurra em seu coração: “...vai-te, e não peques mais”.

Faça isso por você mesma, para que cresça na radicalidade de alguém que discerniu “a fatal atração do AMOR” que agrega PAZ e convida a todos os excluídos e maltratados para provarem do incomensurável privilégio de acesso ao “FRUTO DA ETERNA PAIXÃO”.

Faça isso para que você não fique vulnerável e deliberadamente exposta as aspirações homicidas dos seus inquisitores, que fazem isso como transferência para a pacificação da própria alma que ainda não consegue discernir e mergulhar no dom gratuito do AUTOR DA VIDA.

E todas as vezes que se sentir rejeitada, acuada e indigna de ser alvo e objeto do AMOR, lembre-se e cante para si mesma: Há muito que o Senhor me apareceu, dizendo: Pois que com amor eterno te amei, também com amorável benignidade te attrai"
 
 

4 comentários:

Ever.TON disse...

MEU DEUS...

Que horror,
Que escandalo,
Que... que...

Não sei o que dizer.

Estrondoso este texto
=O

Fico pasmo e subjulgado por tamanho Amor em Cristo e Deus.

Reduzido a "Aceitado",
Rendida nossa armas de justificação.
Tem coisa melhor mana?

abs, Ton

Wendel Bernardes disse...

Lindo texto do Frank!
Meu mano é fera mesmo!

Saudades Drí!

Anônimo disse...

Maravilhoso este texto do Franklin. Enquanto lia vivi cada olhar da cena, impressionante. Paz e bem.

Eder Barbosa de Melo disse...

Drica, querida, valeu mesmo. As coisas estão se ajeitando, bom demais receber seu carinho, estamos meios sumidos. Mas também te amo e te curto de montão. Abraço!

Ah e o texto do Franklin é excelente, também me deixou sem palavras.

 

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