A simplicidade da Grandeza

quinta-feira, 3 de junho de 2010


PARA QUEM GOSTA DO QUE É SIMPLES!

Não se preocupe com Deus. Ele cuida de Si mesmo. Ele se defende. Ele é maior de idade.

Não se angustie por Deus. Ele não se transtorna e nem se abala.

Não defenda Deus. Se Ele não defender a Si mesmo, por que haverá você de fazê-lo? Você tem melhores argumentos?

Não se aflija em fazer Deus compreensível. Isto não é possível. Ele revela a Si mesmo ou nada é discernido.

Fale de Deus como Ele fala de Si mesmo.

Fale de Jesus como Jesus falou de Si mesmo.

Fale do Evangelho como ele fala em si mesmo.

Nunca discurse Deus. É obra de artífice de ídolos de linguagem.

Nunca filosofe Deus. É a louca-loucura dos sábios, que é a maior insensatez para Deus.

Nunca doutrine sobre Deus. É melhor oferecer bula de remédio a um doente analfabeto.

Confie sempre na verdade. Ela é invencível.

Confie sempre no amor. Ele é de Deus; pois Deus é amor.

Confie sempre que a paz é a melhor arma e a melhor defesa.

Creia simples e tudo será maravilhoso.

Creia complexo e você jamais terá alegria.

Creia, apenas creia, e tudo passará a ser possível.

Mas, sobretudo, seja sincero com Deus e com você mesmo, pois, sem isso, nada acima é verdade.

Nele,

Caio Fabio

20 comentários:

Clovis Cabalau disse...

A Paz,
Obrigado pela visita ao meu blog e fico feliz de estar aqui. Deixo a você, inspirado no nome do seu blog, a passagem de Rm 5:3 e 5.
Deus abençoe.

Daniel disse...

Olá, estou retribuindo a visita. Achei o texto o máximo. Caio Fábio é demais mesmo. Deus abençoe.

Cris Correa disse...

Adriana desde que não seja para fins lucrativos e que indique a fonte e o autor do texto pode pegar o que quiser do Blog Frenesi. ^^

Gostei muito do seu espaço, o do texto. Pois tb gosto do que é simples.

O que acha de trocarmos banner e fazermos parceria dos Blogs? Se houver interesse me avisa. Bjão ;*

Eduardo Medeiros disse...

Oi Adriana, tudo bem?

Olha, eu leio o que o Caio escreve desde os tempos do Pare e Pense. Gosto muito do que ele pregava e agora mais ainda que se libertou da burocracia evangélica.

Mas creio que ele se contradiz.

"Não se aflija em fazer Deus compreensível. Isto não é possível.

Ele revela a Si mesmo ou nada é discernido."

De fato, eu concordo com a primeira frase, mas a segunda anula a primeira, segundo meu entender.

Pois veja: Deus é incompreensível? Sim. Ele revela a si mesmo? Somente em interação reltiva com o homem.

Como não, e a Bíblia????? talvez você me pergunte.

Ora, a Bíblia não é a Palavra pura de Deus para os homens, pois quando essa Palavra adentra ao que é humano, ela se relativiza na compreensão de cada um que interage com ela.

Daí Deus ter tantas "caras" ao longo da Bíblia e ser impossível harmonizar o Deus guerreiro do AT com o Deus amor de Jesus.

Então, segundo o meu entender, Deus sempre está falando ao homem de uma forma ou de outra, mas isso só pode se dar com a interação e interpretação desse próprio homem.

Por isso, porque a Bíblia seria Palavra de Deus e o Corão, não? e os Vedas, não?

O homem que está ciente da sua espiritualidade está sempre em contato com essa dimensão transcendente, única, absoluta e inominável em sua essência.

Mas essa dimensão transcendente ao se fazer imanente no subjetivo e na consciência humana, relativiza-se pela própria natureza não absoluta do homem.

um abraço

Adriana disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Adriana disse...

Eu vou bem, obrigada por perguntar.

Eu entendi, nesta frase do Caio, que o homem só pode percebE-lo ou até entendÊ-lo, quando Ele se revela. Não adianta querer destrichá-lo feito frango ou acreditar que com a teoria das cordas se descobriu Deus, por exemplo.

E a propósito de suas considerações, preciso dizer que não sofro o trauma de conciliar o Deus veterotestamentário e o Jesus do sermão do monte, desde que a chave hermeneutica para a compreensão do todo seja o Verbo Encarnado. Só prevalece aquilo que em Jesus prevaleceu.
Tô muito mistica pra seu gosto?

Rasguei a biblia?

Não, apenas vejo de forma ampliada o que se vê, comumente, de forma linear.

Não fecho Deus dentro da bíblia, e vejo sua manisfestação em outros cantos que não sejam os ditos e impostos como "ortotoxos", contudo hoje não tenho motivos para caça-lo em outras expressões de espiritualidade, exceto por curiosidade e pesquisa. De qualquer forma é muita subjetividade para minha cabecinha, entende? Tudo lindo, maravilhoso mas o Jung, por exemplo, pirou e essa eu passo.

Compreender o que é um arquetipo amplia a visão e não dá mais para ficar fechando Deus em caixinhas.

Passei da morte para vida e assim eu creio, e vivo, sem bandeiras e sem clube.


Agradeço seu comentário e saiba que suas considerações serão sempre bem-vindas pois trazem a antitese com polidez e respeito.


abraço

Rô Moreira disse...

Não se preocupe com Deus. Ele cuida de Si mesmo. Ele se defende. Ele é maior de idade. Tenho dito muito isso nestes dias, em que muitos estão se colocando no lugar de Deus e juiz, dizendo que estão defendendo a palavra de Deus, como se Deus precisasse da defesa deles, parabéns amiga belo texto!! que bom que consegui postar , estava tentando postar e não conseguia. Paz a todos!

Adriana disse...

Clovis, Daniel e Cris, a visita e comentários de vcs, são muito importantes.

obrigada

Ro

que bom que vc conseguiu, eu já estava aflita tbém e não sabia como ajudar.

obrigada por aparecer e contribuir

Cris Correa disse...

Isso mesmo já estou pegando teu banner e colocando na minha página de parceiros. Ai é só pegar o meu e colocar no seu blog, se tiver alguma página exclusiva para parcerias coloque o banner nela, se não coloque onde achar melhor na pagina principal do blog mesmo.


Bjão.

Eduardo Medeiros disse...

Adriana, gostei muito do seu comentário ao meu. Mas preciso lhe perguntar uma coisa que inclusive li num texto do Caio e fiquei matutando cá com meus botões.

É a respeito de conciliar o Deus guerreiro com o Deus amor. Eu, por exemplo, não tento fazer tal coisa, pois para mim, é impossível.

Mas gostaria de entender o que significa interpretar o todo com a chave hermenêutica do Verbo encarnado?

Pelo que entendo, o Verbo encarnado já é uma interpretação. OU estou equivocado?

Um abraço.

Adriana disse...

Talvez vc tenha razão, melhor não tentar fazer a conciliação.

Minha consciência em fé diz que o Verbo encarando não é uma interpretação ou um deus que criei na minha cabecinha.

O que quis dizer tbém, é que não entendo a bíblia como o manual básico para compreensão de Deus.

Temo que não serei clara, então prefiro reproduzir um texto da Caio que me ajuda neste processo de elucidação:

CHAVE HERMENÊUTICA: OLHE PARA JESUS E VOCÊ ENTENDERÁ A PALAVRA.

"O Verbo se fez carne...", sendo assim, a Encarnação torna-se nossa única e possível chave hermenêutica para entender a Palavra, a mim mesmo, o próximo e a realidade atual.
1. Deve-se ler existêncialmente a Bíblia como tendo seu espirito realizada em Cristo.
Ele veio para cumprir tudo. Cumpriu? Sim! Está consumado! Mas cumpriu de uma
maneira legal-aos-sentidos? Não! Prova disso que o cumprimento da Palavra em Jesus
era Justamente aquilo que os mestres da Lei em Seus dias chamavam de
transgressão. Assim, há um espírito até na Lei. Jesus cumpriu esse espírito, não suas
materializações!
2. Deve-se ler as "falas" de Jesus e não somente fazer (quando se faz) exegese do texto. Antes disso, deve-se perguntar: qual o significado desse ensino de Jesus para Jesus? E a resposta é uma só: veja como Ele lidou com a vida, com as pessoas, com os fatos! Conferindo uma coisa com a outra fica-se livre da construção de dois seres irreconciliáveis: o Jesus que viveu cheio de amor e graça, e o Jesus que ensinou
coisas que só os interpretes autorizados conseguem "captar".

3. Desse modo, então, não se faz jamais uma interpretação textual que não coincida com o comportamento e com a atitude de Jesus na questão, conforme o Evangelho. Eu confiro tudo com o espírito de Jesus, conforme o Evangelho.
4. Só assim Jesus não fica esquizofrênico ante os nossos sentidos: o que Ele disse, Ele
viveu; e o que Ele viveu, é o que Ele disse.

"Assim, Jesus é a chave hermenêutica para se discernir a Palavra, mas mesmo assim, eu só a conhecerei como Verdade, se eu mesmo a provar na minha carne; e isto é o que acontece quando a gente anda no Caminho; e assim é mesmo quando a gente tropeça. "

Eduardo (gosto deste nome é classudo), eu definitivamente não sou a melhor pessoa para te dizer se está equivocado a respeito do deus construido por cada um de nós. Hoje eu só posso repetir uma frase que li em um de seus blog e que traduz minha vivência: "O que é Deus?"
- Eu sei, mas quando você me pergunta não sei."

Olha, só vc para me jogar nesta fornalha de conjecturas teologicas.....

outro abraço

João Carlos disse...

Dri, acho que tô ficando meio lesado. Li este texto e achei que tinha comentado... afff...

"Mas, sobretudo, seja sincero com Deus e com você mesmo, pois, sem isso, nada acima é verdade". Esta última frase resume com perfeição o que é se relacionar com Deus. Nada de espalhafato, nada de religiosidade, apenas uma relação sincera entre dois amigos íntimos.

Creio que é assim que Ele gosta...

Beijo

JC

Adriana disse...

Ô querido mano,

Lesado não.
Eu já tive esta impressão de ter comentado no seu blog, sem tê-lo feito.
É a gue gente anda "junto".

agradeço sua vista, seu comentário e sua atenção.

abraço

João Carlos disse...

Fiquei pê sabado passado e não consegui deixar de postar sobre o que rolou, depois passa por lá.

Eduardo Medeiros disse...

Adriana, você me encheu de tantas perguntas lá no Éder que até esqueci de vir aqui conferir tua resposta rsss

Eu já tinha lido esse texto do Caio, pois eu recebo os seus textos via e-mail.

Mas meu questionamento era exatamente esse:

." Deve-se ler existêncialmente a Bíblia como tendo seu espirito realizada em Cristo"

Minha pergunta é: Porque?

Me parece que a afirmação é um pouco forçada, já que o "deve-se" e o "como tendo", me dão esse impressão.

Se ele tivesse dito que pela fé, devemos ler a Bíblia pelo verbo encarnado, eu não teria o que discutir. E creio que é isso mesmo que o Caio está dizendo.

E por favor, não caia em demasia nas minha conjecturas teológicas, pois como você já sabe, todas elas são relativas.

beijos

Adriana disse...

Tô te enchendo? legal!!!!! ganhei o dia!

Fique tranquilo não estou caindo em suas conjecturas teologicas, apenas passando pela fornalha sem me queimar
rsrsrs

Como diz Paulo, "fiz-me grego, gentil, etc … a fim de evangelizar".
tô brincando ....

Quanto a sua conclusão, preciso dizer que vc tem algum problema com autoridade, porque é só "mandar fazer" para desperta em vc a vontade de não fazer!!

kkkkk

Brincadeiras a parte, vc captou o que creio, e o que entendo como verdade espiritual que rege minha existência.

É em Jesus que leio a bíblia.

Agradeço sua atenção e dedicação de carinho com este espaço.

abraço

Ah,
ainda não terminei com vc, me aguarde.

Anônimo disse...

Oi, Adriana, como vais?

Vou comentar as partes que mais me chamaram atenção neste ensaio do Caio.

"Não se aflija em fazer Deus compreensível. Isto não é possível. Ele revela a Si mesmo ou nada é discernido".

Concordo, no sentido de que as igrejas se esforçam para fazer as pessoas se aproximarem de Deus, mas muitas vezes elas as distanciam ainda mais. Dessa forma, parece-me mais correto dizer que Deus se revela a cada ser humano de uma forma peculiar. E, quando isto não acontece, "nada é discernido" mesmo.

"Fale de Jesus como Jesus falou de Si mesmo".

Perfeitamente. É uma das coisas que eu mais critico nos evangélicos: pregam muito mais a Paulo do que ao Cristo. Falam muito mais nos evangelhos pela boca e pela teologia de Paulo do que levam em consideração as parábolas do Mestre.

"Nunca filosofe Deus. É a louca-loucura dos sábios, que é a maior insensatez para Deus".

Humm... ainda mais vindo de Caio Fábio... O pensamento é livre, deve-se filosofar tudo, inclusive o Deus.

"Confie sempre na verdade. Ela é invencível".

Há valores maiores que a verdade; e um deles é o amor. A verdade não é algo intrinsecamente bom, não é boa-em-si. O amor é.

Essas foram minhas considerações que achei por bem fazer do texto em pauta. Espero não ter sido radical.

Beijos.

Adriana disse...

De forma alguma foi radical, achei ponderado.

Agradeço a visita, é uma honra


beijs

Anônimo disse...

Adriana,

Este texto gerou um longo debate na lista do Caminho de Vitória - ES.

O ponto mais crítico é que o Caio diz que Deus não precisa de alguém que o defenda, mas, no desenrolar do texto, acaba sobrando uma "defesa" dele para Deus, mas, é só percepção do leitor, acho.

Abraços,

Evaldo Wolkers.

Adriana disse...

Evaldo,

agradeço a visita.

Ainda estou me divertindo com a gafe do seu vou na igreja
se não vou a igreja

a do ro

abraço

 

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