Gonzaguinha.
Sábio Gonzaguinha que conseguiu sintetizar em letra, música e melodia o
universo descomplicado, encantador, compensador e instigante das
crianças.
Não
seria mais simples, belo e prazeroso viver e encarar o cotidiano como
as crianças fazem? Não seríamos mais agradecidos à nossa existência e
por consequência, mais serenos, justos e humanos?
Porém,
não somos e não fomos educados para nos fascinarmos com a singeleza da
vida. Tentemos nos recordar do nosso tempo de educandos!
Você consegue se lembrar do brilho nos olhos de seus professores (qualquer
um) quando era perceptível seu entendimento diante de um novo conteúdo?
Recorda-se de ter sido educado para a sensibilidade? È capaz de trazer
de volta à memória apenas um assunto ou conceito “aprendido” durante sua
educação formal que ainda utilize ou que necessite de fato em sua
rotina?
Pois
então, nossas escolas ensinam complicadas fórmulas, classificações,
datas inúteis a serem decoradas, etc. Priorizam habilidades incabíveis
no mundo que estamos inseridos e pior, inúteis para aquilo que
necessitamos diante das expectativas do mundo que vivemos.
Durante
a graduação em Pedagogia, li diversos autores consagrados e bem
conceituados na área, mas, apesar de me esforçar muito, não consigo
recordar de nenhum que tenha citado a importância da educação para o
contemplar uma criança. Meu
olhar não foi educado para admirar-se com a alegria. Tão pouco acumulei
erudição, apesar de ser apresentadas à diversos pensadores como seres
sábios. Esqueceram-se de me contar que conhecimento difere
demasiadamente de sabedoria.
Nossos
estabelecimentos de ensino estão ignorando a satisfação, o espanto, o
deslumbramento e a simplicidade das crianças. Não estamos conseguindo
educar para a sensibilidade.
Ignoramos
a belíssima capacidade que só as crianças possuem de se espantarem com
um passarinho fisgando uma minhoca, uma formiga carregando uma folha
três vezes maior que ela ou as nuvens formando lindos desenhos no céu.
Desde
que comecei a lecionar, percebi que, apesar de desconhecerem as
habilidades do mundo adulto ou de serem desprovidos dos conhecimentos
acumulados pela humanidade, as crianças são os únicos seres que
compreendem o real sentido da vida.
Fiquemos então com a pureza da resposta das crianças!
Bom, o Mestre e meu Senhor disse que delas é Reino e que eu preciso imitá-las....
5 comentários:
É, já pensei muito nalguns aspéctos que abordados aqui, cheguei a conclusão que usei conhecimentos de português, um pouquinho só de matemática e história, o resto foi desperdício de tempo e vida. Quando a gente perde o olhar de criança é triste, pois como você disse: "delas é o Reino dos Céus". Paz e bem.
Adriana como vai?!Sou fãzaço do Gonzaguinha, acho que ele tem uma psicologia nata que ganha contornos nas poesias musicais que compõe.Essa música em especial (O que é o que é?), tenho ela impressa numa folha e colada na capa (não é na contra-capa não) da minha Bíblia e lá no blog também no link refresco e som.Já cantei ela depois de algumas pregações que fiz na Igreja de onde vim, e foi um dos motivos pelos quais a diretoria pediu meu "impeachment" da liderança requisitando um pastor mais espiritual.Essa música pra mim é profética e um hino espiritual que toca mais do que muita baboseira evangélica.Eu também "fico com a pureza da resposta das crianças - É a vida, é bonita E é bonita...", pois se encararmos as coisas só na base da racionalidade, nos tornamos azedos e "in-relacionáveis" com Deus, com as pessoas e com a gente mesmo.Concordo com a música do Ataulfo Alves e com o texto: "AI QUE SAUDADE DA PROFESSORINHA!!!", quando as coisas eram sem pretensões neuróticas das projeções imbecilizadas da nossa "ADULTITE AGUDA".Que bom ler esse texto, que me remeteu aos meus anos de "bolinha de gude e de soltar pipa no morro".Que legal!Valeu!Um ABRAÇÃO, Franklin.
Adriana, creio que tive problemas com a postagem do comentário que fiz ontem, por isso estou enviando de novo.
Adriana como vai?!Sou fãzaço do Gonzaguinha, acho que ele tem uma psicologia nata que ganha contornos nas poesias musicais que compõe.Essa música em especial (O que é o que é?), tenho ela impressa numa folha e colada na capa (não é na contra-capa não) da minha Bíblia e lá no blog também no link refresco e som.Já cantei ela depois de algumas pregações que fiz na Igreja de onde vim, e foi um dos motivos pelos quais a diretoria pediu meu "impeachment" da liderança requisitando um pastor mais espiritual.Essa música pra mim é profética e um hino espiritual que toca mais do que muita baboseira evangélica.Eu também "fico com a pureza da resposta das crianças - É a vida, é bonita E é bonita...", pois se encararmos as coisas só na base da racionalidade, nos tornamos azedos e "in-relacionáveis" com Deus, com as pessoas e com a gente mesmo.Concordo com a música do Ataulfo Alves e com o texto: "AI QUE SAUDADE DA PROFESSORINHA!!!", quando as coisas eram sem pretensões neuróticas das projeções imbecilizadas da nossa "ADULTITE AGUDA".Que bom ler esse texto, que me remeteu aos meus anos de "bolinha de gude e de soltar pipa no morro".Que legal!Valeu!Um ABRAÇÃO, Franklin.
Claudião,
Tirando os disperdícios de tempo e de vida que você citou e peguei pensando no meu olhar viciado e nas minhas atitudes programdas. Comcerteza a crinaça se permite ver os horizontes onde nós só vemos muros.
abs
Franklin,
Bom te ver por aqui.
Legal, você também era herege desde o berço evangélico.
Imagine você que eu ousei ver um salmista em Guilherme Arantes "Um dia um adeus" serviu como base para a pregação onde tive a certeza absoluta (em outros momentos eu ficava com pulga atrás da orelha kkk) que era o Espirito agindo em mim.
Confesso que hoje ouço quase nada de musica de crente mas te garanto que ouço o Senhor falar comigo em várias situações sem tentar ser budista gospel, mas ouvindo com os ouvidos na paz.
abraços
valeu ter aparecido, volte quando quiser.
Postar um comentário