Só dá ele!!

Preciso confessar: não aguento mais ouvir falar de Michael Jackson!!
Overdose é a palavra.
Impressionante como o ser humano é volátil e porque não dizer volúvel, basta conferir o que era dito a respeito do astro pop há 1 ano atrás. Com certeza você lerá sobre escândalos envolvendo o mais hediondo dos crimes, que é pedofilia, acordos judiciais suspeitos e afins.Hoje o que se fala é apenas e tão somente de seus talentos, obras de caridade e seu legado, que preciso concordar que marcou a história da música. Meu, os anos 80 finalmente acabaram! Eu vivi os anos 80, sei do que estou falando.
Me perdoem os fãs, mas o que foi feito está marcado na história, não temos como fugir daquilo que construímos em nossa passagem pela terra, na verdade só o perdão de Deus nos afasta, de vez, destas marcas.

Eu só consigo ver um homem, genial sim, que se perdeu e que teria sido feliz realmente se tivesse se reconciliado com seu Deus. As misericordias do Senhor se renovam e estou certa que no dia de sua morte isto também aconteceu. Michael precisava de um PAI, aquele que nos orienta e nos pega no colo, nos estimula a crescer sempre. Faltava ao ídolo a auto-critica sadia que é gerada em nós através das relações com o humano e o divino. É muito reconfortante saber que tenho amigos que me dizem a verdade, que rejeitam o que é reprovável e me aceitam como sou. Quem não se critica fatalmente será criticado, quem não é criticado por amigos, na verdade não tem amigos, tem bajuladores.
Eu vi boa parte da cerimonia-show de seu velório, foi plastico e irretocável como todo bom show estadunidense. Tenho outra confissão a fazer: pouquissímas coisas terrenas me fazem chorar.Meus filhos me arracam lagrimas, e só. Contudo algumas palavras me tocaram, e elas foram ditas pelo filho de Martin Luther King, com aquele jeitão típico dos pastores norte americanos, ele disse que agora era apenas Michael e Deus, mais ninguém. Pura verdade!
Este dia chegará para todos nós e hoje lembro a minha alma que, naquele dia não haverá maquiagem, cirurgia plástica, acordos judiciais e nem obras que me façam escapar do juízo do REI DOS REIS.

Reis genéricos existem ai, aos montes.
Olha, preciso dizer, depois desta enxurrada de MJ, eu sou mais, muito mais o meu REI, no qual não há sombra de variação.