Quantas vezes o tal não fica amarrado, muito pelo contrário parece que prevalece e ganha força. É expulso mas só vai dar uma voltinha. Fora que esquecemos que há muito em nós mesmos que precisa ser amarrado, dominado mas isto é assunto para outra hora.
Neste momento quero pensar com você sobre o tal "amarramento" além do meu eu.
O que falta? O que deu errado?
O NOME que está acima de todos os nomes, perdeu poder? Claro que não. A questão é que precisamos de formulas mágicas que tragam conforto para nosso ego inflado, ai ficamos com a sensação de dever cumprido. Queremos, porque queremos, amarrar o sem teto mais famoso da história do universo. Ora ele sempre vai querer um cantinho para chamar de seu.
Então começo a pensar no endemoninhado gadareno de Lucas 8 e todas as atitudes de Jesus em relação a ele e por ele. Vejo amor, amor, muito amor, cuidado e tratamento, do começo ao fim.
É fácil achar pessoas que entram e saem de templos onde existem os cultos de exorcismo, descarrego e afins. O problema é elas entram e saem, entram e saem numa história que não parece ter fim.
Jesus, o Mestre, ensina o segredo da "formula": o amor que traz dignidade, amor que não só ameniza o sintoma mas que cura a doença.
Ele não só estava preocupado em libertar aquele homem daquela ação demoníaca mas queria restaura-lo em sua vida social e familiar, fazendo com que ele retornasse a ter convívio normal com aqueles que até então o repudiavam. Jesus quis uma vida normal para aquele homem. Ora ele voltou para casa "vestido e em perfeito juízo" de acordo com versículo 35.
Por esta perspectiva tenho impressão que nosso serviço deve estar incompleto, talvez nossos valores de Reino estejam equivocados.
E que lição Jesus deu aquele povo que considerava o porco muito mais valioso do que uma vida humana...Diria que foi um "tapinha" com luva de boxe.
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